Havendo relatos desde a Grécia antiga sobre o comportamentos que assemelham-se ao Transtorno de Humor Bipolar, este ainda traz muitas novidades para a ciência atualmente.
É uma doença crônica, ou seja, sem cura porém existe tratamento e controle para que a pessoa acometida tenha uma vida sem prejuízos. Este transtorno atinge mais 4% da população brasileira e é uma doença caracterizado pela a alternância entre episódios de depressão, mania (sintomas incluem agitação, irritabilidade, euforia excessivos) e/ou hipomania (sintomas mais brandos dos episódios maníacos) cujo humor e atividades do indivíduo acometido por este transtorno são profundamente afetados.
Naturalmente, variações de humor no mesmo dia são aspectos comuns do indivíduo mentalmente saudável, já o Transtorno Bipolar se caracteriza quando estas variações são mais intensas e repetitivas, interferindo e prejudicando a vida social, ocupacional e interpessoal da pessoa. As causas para as crises incluem a hereditariedade, ambiente e/ou o uso de substâncias psicoativas.
O tratamento requer atenção psiquiátrica e psicológica extensa (psicoterapia e psicoeducação) no qual baseia em detectar precocemente os sintomas do transtorno com tratamento farmacológico ideal e suporte psicossocial levam a melhora funcional e a melhores prognósticos do paciente.
Por trás da doença há um grande impacto na família e nos amigos do indivíduo com Transtorno Bipolar, trazendo grande prejuízo para a pessoa afetada e para a comunidade na qual ele está envolvido, portanto, o tratamento deve ser feito considerando estes aspectos mencionados, e, juntamente, atingir a melhora do indivíduo por um longo período de tempo para, assim, as seqüelas que a doença causa possam ser minimizadas.
Nos próximos textos falaremos de maneira mais aprofundada sobre os tipos do Transtornos de Humor Bipolar.